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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O "MEDO". ENFRENTANDO NOSSOS MEDOS

MEDO Lenine(letra)    

Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo Medo estampado na cara ou escondido no porão O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara, medo de encarar Medo de calar a boca, medo de escutar Medo de passar a perna, medo de cair Medo de fazer de conta, medo de dormir
Medo de se arrepender, medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo… que dá medo do medo que dá.”
Este é um trecho da música“Miedo”, cantada por Lenine e Julieta Venegas. Ao lermos com mais atenção essas frase, identificamos o sentimento de medo de viver o novo (da mudança) e o medo de perder o controle. Da forma como está colocado, podemos inferir que há uma grande concentração de energia para manter as coisas como estão, mesmo que isso cause dor. Então, vamos aproveitar a oportunidade para conhecermos melhor esse sentimento.
Os órgãos do corpo guardam sentimentos que muitas vezes não percebemos. Por exemplo: o pulmão guarda a tristeza, o fígado a raiva e o intestino o medo, entre outros. No que diz respeito ao intestino, certamente, em algum momento da vida já tivemos um desarranjo intestinal por termos que falar em público, ou encontrar com aquela pessoa especial, ou fazer uma entrevista para um novo emprego. Também, há muitos relatos de pessoas que quando precisam viajar, sempre sofrem de prisão de ventre. Este comportamento é o corpo sinalizando que estamos com medo, ansiosos.
A questão é que poucas pessoas percebem que um sintoma (prisão de ventre ou diarréia) está associado ao que sentem (medo/ansiedade). Geralmente, acham que se trata de algum distúrbio causado por algo que comeram. Não percebem que a forma que escolheram para lidar com o medo e/ ou a ansiedade é tendo uma diarréia ou prisão de ventre. Então, tratamos o sintoma apresentado, mas o sentimento não desaparece.
Para Cristina Cairo, Consultora Corporal e autora do livro “A Linguagem do Corpo”, “os intes- tinos efetuam a eliminação final de substâncias desnecessárias ao organismo. Por analogia, se um indivíduo está “segurando” em sua mente algo do passado, resistindo em não permitir que coisas e fatos novos entrem em sua vida e se incomoda com idéias de mudanças em seu espaço, o inconsciente lhe mostrará, por meio de um intestino preso (intestino que “segura”), que as coisas velhas devem ser eliminadas de seu coração. Se o caso é intestino solto, observe se você está relembrando uma situação antiga, ou recente, que lhe causa medo de perder o controle ou de perder alguma coisa; ou se foi incumbido de uma responsabilidade que você julga ser grande demais para a sua capacidade”.
A Psicossomática, ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades da Medicina e da Psicologia para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas, ensina que os intestinos tornam-se frágeis diante do medo, da angústia e agressividade, causando o intestino solto. A tensão, apego exagerado a pessoas, cargos ou bens materiais, engolir a raiva e mau-humor provocam a prisão de ventre. Problemas no cólon podem sinalizar depressão ou autoagressão.
Isso nos remete ao trecho da música cantada por Lenine e Julieta Venegas, “Medo… que dá medo do medo que dá…”. Se nos deixamos dominar, tão fortemente, por esse sentimento, desenvolveremos um problema no intestino e, provavelmente, não perceberemos que o medo foi o causador.
Manter os intestinos limpos é uma boa atitude para minimizar o efeito dos sentimentos citados que afetam o intestino. AColonterapia é um tratamento de desintoxicação que reabilita a função evacuatória, por meio de um processo de limpeza intestinal que remove os resíduos de fezes do intestino grosso (cólon) acumulados por muitos anos, estimulando os movimentos peristálticos que ajudam na regularização da função de eliminação, dando assim ao organismo condições para prevenir-se de várias enfermidades, principalmente o câncer de intestino.
Recentemente, fiz um atendimento a uma cliente que relatou, na segunda sessão, estar desempregada e sentindo muito medo de procurar outro trabalho e ser rejeitada novamente. Ela contou que no dia seguinte sentiu um entusiasmo que não percebia a muito tempo, uma tranqüilidade e confiança que a levou a buscar um novo trabalho. Associou à Colonterapia, pois não havia feito nada de diferente e nem ingerido nenhuma medicação.
Pense nisso!

Este artigo foi escrito por Revista Terceiro Milênio em 23 de novembro de 2011 às 21:06, e está arquivado em . Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode deixar uma resposta.

MARITZA

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