Total de visualizações de página

domingo, 27 de maio de 2012

OS GATOS QUANDO MORREM. Visão Espirita.





Algumas pessoas querem saber o que acontece com os gatos depois da morte.
 Pois bem, vou escrever aqui um pouco do que aprendi nos meu anos de estudo 
em Escola Espírita, grupos de estudos, etc.
Entendam que isto é o que a filosofia Kardecista prega e acredita, assim como 
outras filosofias e religiões tem sua própria crença. Não expressa necessariamente 
a minha opinião pessoal sobre o assunto, nem digo que esta é a verdade absoluta.

Acredita-se que somos criados como uma centelha divina, uma força cósmica, 
um ser eterno. Sendo assim passamos por todos os estágios e estados de vida 
sobre a terra. Esta centelha tem seu tempo como mineral. Não estou dizendo
 que um dia fomos uma pedra! Pelamordedeus! Mas sim,  o estado que esta 
centelha já foi um dia. Apenas uma condição temporária para aprendizado e 
aprimoramento, inclusive físico.



 Passado este estado “mineral”, a centelha passa pelo estado vegetal. Observemos
 que o tempo em cada estágio é atemporal. No mundo espiritual, não temos a mesma 
contagem do que aqui… Não podemos precisar o tempo que passamos neste estágio,
 tipo “olha, fica-se 100 anos, 10 dias e 3 meses”. Não tem como, seria maluquice! 
Ainda no estado vegetal, adquirimos o sistema “circulatório”, aprendemos procurar e a
 retirar a água do solo para nosso sustento, já sabemos trabalhar com os minerais
 (faculdade adquirida no estágio anterior). Aprendemos sobre reprodução sexuada e
assexuada.



 Aprendida a lição, vamos ao estágio “animal”. Bem, neste estágio já temos a correta 
administração dos minerais no nosso corpo, já temos o sistema circulatório,  já temos
 uma noção de como procurar água/comida no ambiente em que vivemos, já sabemos
 nos reproduzir. Pois bem, nesta fase adquirimos os instintos primordiais para maternidade, 
sobrevivência, território, etc. Neste ponto, nos fazemos várias perguntas. Eu aproveito 
para respondê-las da forma que aprendi.

1. Se os animais são “puros”, por que sofrem tanto neste mundo? (eu já fiz esta pergunta 
para um dos membros do Grupo de Estudos)
A função da centelha divina em sua forma animal – além de sua própria evolução -, também 
é ensinar o homem a cuidar de si mesmo, dos outros, do planeta em si. Os animais estão
 aqui também para nos ensinar, mas principalmente para serem cuidados por nós, humanos.
 Porém, existe o famoso livre-arbítrio. Por ser um planeta de provas e expiações (caminhando
 para regeneração), ainda erramos e cometemos os mais diversos tipos de violência contra os  nossos “irmãos menores”.
A tendência de toda essa violência é cessar/diminuir com o tempo. Prova disso são os grupos  de proteção animal, leis de abate, etc., que crescem cada vez mais pelo mundo. Até poucos  anos  atrás, torturar um animal era absolutamente normal. Hoje não mais…
  
2. Animais “pecam”?
Não. Pois eles não possuem discernimento e razão para distinguir o certo  do errado (sob a ótica humana). Matam por causa de sua própria sobrevivência e território.  São 100% instintivos. Tendemos a colocar sentimentos humanos nos animais, principalmente  nos selvagens. Não entendemos quando um leão ataca uma zebra, um gnu. Achamos que ele é  ruim por caçar de forma tão implacável e violenta. Porém, ele caça somente o suficiente para seu  sustento. Não desequilibra o ecossistema, pois sabe que se houver exageros, não haverá alimento  amanhã. Lembrando que todos os dias levamos centenas de animais para o abate e estes não  tem a menor chance de escapar. Agora eu pergunto a vocês, leitores: quem é o implacável e o  violento?
Não estou condenando pessoas não vegetarianas!!!!!! Apenas comparando.

3. O que acontece quando o animal morre?
A consciência deles não é individual como a nossa, é coletiva. Eles não tem “pecados” e coisas  para acertar quando se vão. Apenas se vão e a centelha já estará em outro corpinho quase que imediatamente. A reencarnação deles é por quantidade, não pelas coisas que fizeram, famílias  que viveram, caráter a melhorar. Não precisam de tempo para se refazer de atitudes, “pecados”,  etc.

4Mas se eles reencarnam tão rapidamente, como explicar mensagemnsde certos 
animais para  seus donos?
Particularmente, eu acredito que certas centelhas em estágio animal já estão vivenciando
 suas últimas reencarnações neste estado. Já estão prontas para viverem seu estado humano.
 Acho que é por isso que vemos certos animais que tem hábitos quase humanos (quase humanos não significa que foram humanizados!). Cada caso deve ser analisado isoladamente.

5Mas se os animais também não foram feitos para sofrer ou morrer, porque comemos carne?
Estamos em um plano material e, segundo a Doutrina, denso. Algumas pessoas ainda precisam  da ingestão de carne para se manterem bem aqui. Isso não nos torna melhores ou piores do que  ninguém, nem menos ou mais evoluídos. Sempre digo o seguinte: “Hitler era vegetariano e  Chico Xavier gostava de um bifinho.” E e aí?
Algumas pessoas já nascem vegetarianas/veganas e não precisam de nenhum alimento derivado  de animais. Outras param de comer carne durante a vida, outras não. Cada um no seu tempo!!
  
O que eu aprendi com a morte dos animais (opinião pessoal)
  
Passei a acreditar que o Divino fez os animais para viverem menos tempo que a gente. Só assim  podemos dar chance a outros também receberem nosso amor, carinho e respeito.
Particularmente eu não acredito em “pecado”. Acredito sim, no livre-arbítrio, que tem como
consequência  a lei de ação e reação. Não acredito em um julgamento de almas, em 
condenação “divina”. Fomos feitos para sermos felizes, e não sofrer e pagar “contas”.
O mais importante em tudo isso é quando um animalzinho está prestes a partir e nós, pelo nosso  excesso de amor (ou seria egoísmo?), não o deixamos ir. Quando estiver em uma situação assim,  deixe-o seguir seu caminho. Tenho certeza de que isso acontecerá por si só. Abra seu coração e  liberte-o.


Novamente chamo a atenção do leitor para dizer que estes são apenas estudos que aprendi 
através da Doutrina Espírita. Seria bem legal ouvir outras crenças, opiniões, experiências…
 Estamos sempre que estar abertos ao novo. Só assim podemos opinar corretamente: 
conhecendo todos os lados de um mesmo tema, sob várias óticas.


fonte/tetê na net! Comportamento e estética felina

MARITZA

MARITZA
KATAKANA