A maioria das pessoas aprendeu que é diferente das outras. Algumas se consideram superiores, e muitas se acham incapazes.
Nossa vida é moldada por esses julgamentos. São eles que nos levam a dizer: ”Eu não sou igual a você”. Se você é educado como branco, precisa acreditar que é diferente dos negros. Se cresce como negro, deve achar que é diferente dos asiáticos ou dos hispânicos. Os judeus crêem-se diferentes dos católicos, enquanto os conservadores se consideram diferentes dos liberais. Cada uma de nossas culturas nos ensinou a acreditar que somos fundamentalmente diferentes dos demais.
Acabamos por adotar preconceitos existentes em nossa família e entre os amigos. “Você é diferente porque é gordo e eu sou magro. Sou inteligente e você é burro. Sou tímido e você é expansivo. Sou paciente e você é agressivo. Falo alto e você fala mansamente”.
Essas crenças mantêm a ilusão que estamos separados. Criam tanto barreiras internas quanto externas, que nos impedem de assumir por inteiro nosso ser e que nos mantêm apontando o dedo acusadoramente para os outros.
A chave é tomar consciência de que não há nada que possamos ver ou perceber que também não faça parte de nós. Se não possuíssemos determinada característica, não a poderíamos reconhecer num outro.
- Se você for levado pela coragem do outro, isso não passa do reflexo da coragem que existe em você.
- Quando considera alguém egoísta, pode ter certeza de que você é capaz de demonstrar o mesmo grau de egoísmo.
Embora essas características não sejam expressas o tempo todo, cada um de nós tem a capacidade de atuar de acordo com qualquer uma delas. Fazendo parte do mundo holográfico, somos tudo o que vemos, tudo o que julgamos, tudo o que admiramos.
Não importa a cor da pele, o peso ou a escolha religiosa, compartilhamos as mesmas qualidades universais. Todas as pessoas são iguais em sua essência.
O LADO SOMBRIO DOS BUSCADORES DA LUZ(Debbie Ford)
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