NA MINHA MADRUGADA
Se alguém me escutasse nessa hora tão calma,
onde tudo parece adormecido;
Quando os menores sons são ouvidos...
Eu mostraria, silenciosamente,
o que me vai no fundo da alma.
Se houvessem olhos para me espreitarem
nesse momento puro,
onde respirações compassadas se sente;
Onde o silêncio e a penumbra
se fazem presentes...
Eu faria com que compreendessem
tudo o que me é válido,
apenas num sussurro.
Mas estou só.
Nessa solidão presente que me acompanha.
Me encontro triste, com mágoa permanente,
nessa inquietude que se faz tamanha.
Maritza Pecce